Qualidade dos Serviços

A Qualidade numa Unidade de Endoscopia Digestiva, com a complexidade de equipamento, grupos profissionais e procedimentos técnicos (exames) executados, deve reflectir a satisfação dos doentes, dos vários profissionais e de todas as pessoas que interagem directamente com a mesma. Dessa forma são avaliadas as relações dos diversos departamentos de uma organização e as relações desta com a sociedade como um todo.
Para segurança do doente devem-se procurar Unidades de Endoscopia Digestiva certificadas nos seus processos; é muito importante verificar a idoneidade da instituição que avalia e certifica a Unidade de Endoscopia Digestiva em causa.

Um grupo de peritos nacional preconiza que este tipo de Serviços deve ser sujeito a auditorias externas periódicas.

Estas auditorias serão da responsabilidade da Direcção-Geral da Saúde (DGS) em articulação com a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), a Ordem dos Médicos (OM) e a Ordem dos Enfermeiros (OE).

A auditoria da sensível tarefa de desinfecção dos endoscópios e acessórios utilizados (entre cada exame), da existência e manutenção do restante equipamento e da formação das várias pessoas conforme as tarefas e funções que executam, é de primordial importância para que os doentes possam beneficiar de cuidados / tratamentos seguros e de qualidade quer nos Serviços Públicos quer nos Privados.

A auditoria ao equipamento de anestesia e local de recobro (espaço, material e profissionais presentes junto do doente no período pós anestésico) também deve pesar na decisão do doente quando escolhe o local a ser tratado.

Deve-se assegurar o consentimento informado em todos os procedimentos a que o doente vai ser submetido.

Os Serviços devem ter como norma o princípio de “cuidados de qualidade centrados no doente”.

j.m.a.